O Salto

Mais uma tarde de treino... São muitos exercícios para mim e minha montaria. São galopes, trotes, movimentos de ginástica, técnicas e táticas, as vezes com estribos e as vezes sem, trabalhamos eu e a Conquista para nos tornarmos uma só. Sempre pensando no objetivo principal que é o salto, sem faltas, sem varas no chão, sem refugos, sem tombos... Apenas o salto. Parece simples para quem vê, mas aquele salto simples é o final de um longo treinamento. Essas são fotos destes momentos especiais que são meus saltos em algumas competições que participei. Espero que gostem!

Reconhecendo pista

Tão importante quanto o momento da prova é o reconhecimento da pista, que pode fazer a diferença entre uma boa passagem e uma passagem difícil. É durante o reconhecimento, sob a orientação do instrutor, que o cavaleiro descobre a melhor forma de cumprir o percursso, a distância entre os obstáculos, a quantidade de lances (número de galopes até o obstáculo), as curvas que devem ser feitas de forma mais aberta ou mais fechada, a aproximação ideal do obstáculo e a velocidade do cavalo. Tudo isso deve ser observado e decidido antes do início de entrar em pista. Em resumo, um reconhecimento bem feito é o primeiro passo para uma boa prova.

Eu, Beathriz e meu instrutor Clener da Rosa Lagarreta

Reconhecendo a pista da Prova Indoor 

Prova Indoor

Minha primeira prova indoor. Nossa! É muito diferente de uma prova em pista aberta, o picadeiro é menor, os obstáculos se amontoam, os cavalos se assustam com as paredes e com a proximidade do público. Consegui fazer uma boa pista, nenhuma falta. Por não conseguir abrir nas curvas, pois minha égua se negou a passar próxima a parede, fiz o percursso muito rápido e acabei com um ponto por não estar na faixa de tempo. Mesmo assim fiquei satisfeita, foi uma boa estréia em picadeiro fechado. Acompanhem minha participação no primeiro dia de prova pelo vídeo abaixo. Espero que gostem.

Muito mais que cavalo e cavaleiro

É chamado de conjunto o par formado pelo cavaleiro e seu cavalo, mas para mim é muito mais do que isso. Acho que todas as pessoas envolvidas nas atividades que me permitem treinar e pular provas também fazem parte do conjunto. Como parte importante do conjunto quero destacar os tratadores, que assim como os escudeiros de antigamente são responsáveis pela alimentação, asseio, conforto e segurança dos animais.

Marquinho tratador da Cehip

CEHIP - Cassetari Escola de Hipismo

Baias e cavalos

A Cassetari Escola de Hipismo (CEHIP), escola onde monto, iniciou suas atividades em 1991 com o nome de Centro de Treinamento Hípico Arco Iris. Administrada por seus proprietários Luiz e Ivone Cassetari, tem como principal responsável pelo treinamento de alunos e cavalos, sua filha Mariana.

Mariana é uma amazona de destaque nacional, multipremiada e reconhecida por seu talento como treinadora e atleta. Além da escola, a CEHIP promove eventos equestres, adestramento de cavalos, além de eventos e clínica para cavaleiros.

Cehip

 A caminho da pista

O ambiente familiar encontrado na CEHIP foi muito importante na escolha que fiz de escola. A preocupação ambiental da CEHIP vista em ações como o reaproveitamento da água da chuva, o uso da energia eólica para o bombeamento da água, a utilização de telhas transparentes que permitem a utilização da iluminação natural no interior de peças fechadas, entre outros, só reforçam a boa escolha que fiz.

Catavento para bombear água

Eu e o Tigre



No início deste ano tive a oportunidade de montar uma prova de 0,80m com um cavalo chamado Tigre. Animal de grande porte e de grande força que exigiu de mim muita energia, mesmo com alguma dificuldade consegui fazer uma boa pista. Foi uma prova que serviu para me alertar que não devemos pular etapas na busca do que queremos. Quem dá o passo maior que a perna acaba caindo. Continuo treinando com a Conquista e as vezes monto o Tigre nos treinos para aumentar minha experiência com diferentes cavalos.

5ª Etapa da Liga Catarinense de Hipismo

Neste último sábado, 13/08, ocorreu mais uma etapa do ranking da Liga. Logo cedo eu já estava preparada para mais um desafio. Em minha categoria haviam 10 conjuntos participantes. Fiz uma excelente pista, mantive o ritmo, não fiz faltas e cumpri o percurso como previsto. Fui penalizada com 1 ponto por excesso de tempo, mas isso faz parte. O mais importante é que mais uma vez estive com meus amigos praticando o esporte que adoro.



Eu e o Figurinha

Minha iniciação no hipismo clássico foi em maio de 2010 na Cassetari Escola de Hipismo (CEHIP) com um cavalo chamado Figurinha.

Figurinha é um cavalo de pequeno porte e longa experiência no esporte. Desde o início demonstrei relativa facilidade em montá-lo, prova disso é que apenas pouco mais de um mês do meu início no hipismo, já disputei meu primeiro campeonato.

 Eu e Figurinha na SHC

Tive momentos inesquecíveis com o Figurinha que levarei para sempre em minha memória. Guardarei por toda a vida com muito carinho as lembranças desse querido cavalo que me proporcionou muitas vitórias, e também, minha primeira queda em provas, me ensinado que mais importante que ganhar é saber levantar, montar novamente e seguir em frente.





O Hipismo na Família

Há muitos anos o hipismo clássico esta na minha família. Meu avô Decio Girardi, que é um dos meus maiores incentivadores, tem uma história longa com o esporte. Em 1991 ele criou o Horse Club. Um clube hípico que teve grande destaque no cenário catarinense, tendo conquistado inúmeros títulos ao longo de sua existência. Foi responsável também pela criação do Avaí Equestrian Team, que sagrou-se campeão da categoria de clubes por três anos consecutivos. Por sua contribuição ao esporte foi eleito pela Confederação Brasileira de Hipismo o desportista do ano em 1994.

Eu e meu avô Decio Girardi na premiação do Catarinense de Amazonas 2010

Outro destaque importante no esporte é a minha tia Joanna de Oliveira Girardi, que foi amazona durante pelo menos 10 anos e durante sua passagem pelo esporte ganhou títulos importantes como: Catarinense de Amazonas, The Best Jump Internacional de Porto Alegre, Circuito Pancary São Paulo/Rio de Janeiro, Grande Prêmio Ourocard Banco do Brasil em Brasília, além de representar nosso estado na Equipe Catarinense de Mirim, sendo eleita a melhor atleta nacional da categoria no ano de 1995.

Minha tia Joanna e seu cavalo Nandou

Meu tio Davyd de Oliveira Girardi também teve representativa passagem pelo hipismo clássico. Cavaleiro durante 11 anos, destacou-se nas categoria de Mini-Mirim e Mirim, ganhando prêmio importantes como: Campeonato Catarinense de Mirim, The Best Jump Internacional de Porto Alegre, Circuito Pancary São Paulo/Rio de Janeiro, Grande Prêmio Ourocard Banco do Brasil em Brasília, além de inúmeros títulos do ranking estadual como integrante da Equipe Catarinense de Hipismo ajudou nosso estado a se destacar em âmbito nacional.

Meu tio Davyd  no Campeonato Brasileiro de Mini-Mirim

Destaco também na história do hipismo na família, meu primo Eduardo Matys de Moraes, cavaleiro talentoso que durante 8 anos obteve conquistas como o Vice Campeonato Brasileiro de Mini-Mirim por equipe representando nosso estado, campeão de provas importantes como a Comemorativa da Polícia Militar e incontáveis medalhas pela Federação Catarinense de Hipismo, teve ainda a oportunidade de levar as cores brasileiras aos picadeiros alemães. Seu grande apoiador, foi meu tio avô Juarez Coimbra de Moraes, atleta e desportista foi o primeiro familiar a ingressar no esporte.

Eduardo saltando na SHC

Tio Juca e El Panico nos primeiros anos da SHC na SC 401

Eu e a Conquista

Monto a Conquista desde o início deste ano. Uma égua experiente e com muita personalidade. Gosto muito do seu galope e do jeito como salta. Adoro quando levo seu cheiro, no final das aulas e campeonatos, em meu culote de montar.

Campeonato Catarinense de Amazonas 2011

Campeonato Catarinense de Amazonas 2011, minha primeira prova no Joinville Country Club. O título foi disputado em dois dias, 06 e 07 de agosto, onde eu e mais 12 amazonas concorremos ao prêmio máximo da categoria de 0,60m escola.

Eu (primeira da esquerda para direita) esperando a premiação de pista.

  

Fui a 11ª amazona a entrar na pista, fiquei apenas 18 centésimos do tempo ideal. Medalha de ouro. Fui a melhor do primeiro dia. 

Eu e minha amiga Beathriz

No segundo dia não fui tão bem quanto gostaria. Fui a última a entrar na pista e um zero me levaria a grande final. Entrei um pouco nervosa com o peso de ter sido a vitoriosa do dia anterior e de ser também a atleta a ser superada por todas as demais. No terceiro obstáculo aconteceu o que nunca havia acontecido comigo antes em uma prova, uma falta, 4 pontos. O título não era mais meu.



Eu e a égua CEHIP Conquista

Apesar de tudo, sei que tive um bom desempenho. Se não levei o título, esta prova serviu para me ensinar a controlar meu nervosismo e também para me mostrar que melhor que vencer é simplismente montar.